-> Essa é a transcrição do áudio acima
Hoje vamos abordar um case que exemplifica como as barreiras linguísticas podem dificultar a comunicação entre as pontas envolvidas em um projeto.
Em uma empresa chilena, a equipe de TI recebeu uma solicitação da área de negócios para ampliar a cobertura de WIFI em seu depósito, afim de movimentar posições e implementar novos equipamentos fabris.
A equipe de TI (Chile) questionou a equipe global de redes, localizada ao sul de Londres, sobre qual o melhor modelo de AccessPoint já homologado para iniciar a cotação dos equipamentos, configurações e prazos para a entrega da cobertura, uma vez que a movimentação das posições e equipamentos só seria possível após ampliação de cobertura ser finalizada.
A equipe de Londres, enviou o modelo homologado mais recente e atualizado do mercado, autorizando a compra, bem como orientando o processo de configuração, posicionamento e todos os pré-requisitos para a implementação.
Seguidas as orientações, os equipamentos comprados chegaram, foram configurados e ficaram aguardando a finalização da obra física para início da instalação.
Tudo pronto, obra finalizada, cabeamento passado, estação elevatória alugada, portanto, a equipe de TI começou a instalar os equipamentos 1 a 1 se certificando que todos estavam funcionando. Em teoria era uma implementação simples de poucos equipamentos, plug and play.
Mas na manhã seguinte os problemas começaram…. As Scanguns que fazem a leitura dos códigos de barra não permaneciam conectadas à rede por mais de 3 minutos, perdiam a conexão ficando fora por 10, 15 e, quando voltavam, 3 minutos depois perdiam conexão novamente.
A equipe não conseguia entender o que aconteceu, uma vez que tudo parecia estar bem com os APs e suas configurações respondiam na rede 100%. Passadas algumas horas sem solução, foi necessária a intervenção de Londres, que identificou que TODOS os dispositivos conectados a rede Wifi estavam com o mesmo problema, não era algo pontual.
Estes foram removidos da rede para análises mais detalhadas, voltando-se a estaca zero. Isso fez com que o projeto de movimentação do estoque e dos equipamentos fabris fosse adiado, gerando um custo diário operacional que não estava previsto.
Quase uma semana depois, a equipe de Londres optou pela contratação de uma empresa parceira para avaliar todo o processo, desde a compra à instalação.
Desta forma percebeu-se que uma informação altamente relevante não foi entendida por causa da barreira linguística (espanhol e inglês) entre os profissionais. Enquanto um explicou a necessidade de migração de TODO o site para o novo modelo de AP, o outro entendeu que isso poderia ser parcialmente (focando apenas na ampliação da cobertura WiFi), o que gerou incompatibilidade de autenticação entre o sistema novo e velho.
Sendo assim a equipe chilena, para concluir o projeto, teve que arcar com os custos extras não previstos no orçamento anteriormente aprovado e comprar todos os equipemantos restantes para a implementação.
Em suma, vemos que o domínio da língua na realização de qualquer projeto entre países diferentes, acompanhar e dar suporte são quesitos obrigatórios para sucesso do mesmo, evitando assim desperdício de tempo e recusros financeiros.
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